Olá Pessoal,
Pensando nos processos de aprendizagens da juventude conectada me empolguei para escrever este breve post sobre os múltiplos estímulos que recebemos ainda na fase de gestação. Já pararam para pensar que a cada nova geração esses estímulos sensoriais têm aumentado e transformado o nosso dia a dia? Lembrem-se de como você nasceu, foi criado, como aprendeu a brincar com seus brinquedos e brincadeiras de sua geração, de suas aprendizagens dentro/fora da escola etc. Enfim, observem como essas fases de desenvolvimento humano de seus filhos ou de outras crianças, adolescentes quaisquer têm ocorrido.
É óbvio que a interatividade com os computadores, videogames em rede têm resultado em profundas modificações na maneira como realizamos nossas atividades diárias, inclusive no redimensionamento dos espaços/tempos de estudo, trabalho, lazer e demais coisas fazemos, construímos pela vida. Com todas essas inovações e transformações em nossas vidas nos sentimos mais conectados com as coisas e as pessoas de diversas formas e sentidos.
Nessa trama nossos metabolismos, sentidos, além de nossa genética, também foram alterados. Temos a capacidade de processar muito mais informações do que há 20 anos atrás. Aliás, lidamos com as informações de uma forma muito mais interativa e dispensamos em nosso HD externo (Módulos Synchronous Dynamic - RAM, computação em nuvem) [;)] muitas delas que também podem permanecer em nossa memória de longo prazo ou simplesmente serem esquecidas. O processamento do pensamento foi transformado graças a nossa plasticidade cerebral (neuroplasticidade). Agora, considerem as novas gerações que já nasceram numa dinâmica de multitarefas, descobertas de regras, habilidades cognitivas, leituras de imagens, ou seja, uma mente hipertextual, onde os processos de pensamento linear retardam o aprendizado (PRENSKY, 2012).
Te convido a assistir esse vídeo abaixo de Manuel Castells sobre "Escola e internet: o mundo da aprendizagem dos jovens" e contar como você tem vivido essas transformações de aprendizado em sua vida e com seus filhos, alunos?
Aproveito para socializar uma dica de leitura:
PRENSKY, Marc. Aprendizagem baseada em jogos digitais. São Paulo: Senac-SP, 2012. 576p.
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